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MPPE solicita novas diligências na operação que prendeu Deolane Bezerra e recomenda substituição de prisão por medidas alternativas para investigados

Atualizado: 4 de out. de 2024

Deolane Bezerra e mãe são investigadas por lavagem de dinheiro em esquema de jogos ilegais; influenciadora está presa em Buíque e mãe no Recife


Deolane Bezerra no fórum
Deolane Bezerra no fórum

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) anunciou nesta sexta-feira (20) que solicitou novas diligências nas investigações da Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra e de outros envolvidos no início de setembro. Além disso, o órgão recomendou substituir as prisões preventivas por "outras medidas cautelares"


Deolane Bezerra é suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais na internet. A operação também levou à prisão de sua mãe, Solange Bezerra, e do proprietário da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, além de outros investigados.


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se manifestou por meio de uma nota divulgada na noite desta sexta-feira, dois dias após a Polícia Civil anunciar a conclusão do inquérito e enviar o relatório das investigações ao MP. O caso está sendo analisado pela 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


Segundo o MPPE, o pedido de novas diligências visa "esclarecer de forma convincente os fatos sob investigação e individualizar, de maneira clara, a conduta de cada um dos investigados".


"O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada 'Operação Integration', concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pelo Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco", informou o MPPE.


Deolane falando para tvs ao sair da prisão
Deolane Bezerra quando deixou a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife (PE)

De acordo com o MPPE, o pedido de novas diligências não interfere na manutenção de algumas medidas já adotadas, como as ações de buscas e apreensões de bens e valores que devem continuar em vigor.


A instituição também recomendou a substituição das prisões preventivas, considerando que a continuidade das investigações pode prolongar a detenção dos suspeitos a ponto de causar um “constrangimento ilegal”.


"Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal", declarou a instituição.


Na quarta-feira (18), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um novo pedido de liberdade feito pela defesa de Deolane Bezerra, que solicitava a revogação da prisão preventiva ou a substituição por medidas restritivas, caso a prisão não fosse revogada.

Detida em 4 de setembro, quando a operação foi deflagrada, a influenciadora está em uma cela reservada na Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada a 279 quilômetros do Recife, no Agreste de Pernambuco. Deolane foi transferida para a unidade após ter a prisão domiciliar revogada pela Justiça por descumprir a determinação de não se manifestar publicamente sobre o caso.




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